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7 Pricípios da Sustentabilidade
27/04/2010 13:57
Postado por: Wagner Montanha
Os sete princípios da sustentabilidade
Os sete princípios da sustentabilidade na mudança educativa e na liderança são a profundidade, a durabilidade, a amplitude, a justiça, a diversidade, a disponibilidade de recursos e a conservação.
1. Profundidade
A liderança sustentável importa. Na educação, devemos preservar, proteger e promover o que é sustentável, que constituiu enriquecimento da vida: o propósito moral fundamental de uma aprendizagem profunda e alargada para todos (em vez do sucesso testado
superficialmente e definido estreitamente), num contexto de empenhamento para com os outros e de relações de cuidado permanente. O primeiro princípio da liderança sustentável é o da sua orientação para a aprendizagem e para o cuidado interpessoal.
2. Durabilidade
A liderança sustentável perdura. Ela preserva e promove, ao longo do tempo, os aspectos mais valiosos da vida, ano após ano, líder após líder. Como recordam Collins e Porras, "todos os líderes, independentemente do seu carisma ou do seu carácter visionário, acabam por morrer,,44. A sucessão dos líderes e a capacidade de liderar ao longo do tempo, independentemente de quem sejam os dirigentes, constituem um desafio central da sustentabilidade da liderança e da mudança no mundo educativo.
3. Amplitude
A liderança sustentável dissemina-se. Ela sustenta a liderança exerci da pelos outros e baseia-se nela. Num mundo complexo, nenhum líder, instituição ou Nação pode ou deve controlar tudo. A liderança sustentável é uma liderança distribuída. Esta afirmação representa tanto uma descrição precisa da quantidade de liderança que já é exercida na sala de aula, na escola e no sistema educativo, como uma ambição relativamente àquilo em que a liderança se pode transformar, de uma forma mais deliberada.
4. Justiça
A liderança sustentável não só não prejudica o ambiente circundante, como o melhora, activamente. Esta forma de liderança não retira os melhores recursos às instituições vizinhas, a nível de alunos e de professores excepcionais. Ela não prospera à custa de outras escolas. Tal liderança não provoca danos nas organizações adjacentes nem na comunidade local e encontra activamente formas de partilhar conhecimento e recursos com elas. A liderança sustentável não éautocentrada: é, pelo contrário, socialmente justa.
5. Diversidade
A liderança sustentável promove uma diversidade coesa. Os ecossistemas fortes são diversos do ponto de vista biológico. Também as organizações fortes promovem a diversidade e evitam a estandardização. Nas comunidades sustentáveis, o alinhamento é um termo com conotação negativa: ele perpetua a dependência hierárquica relativamente a sistemas lineares frágeis que facilmente se desfazem. Pelo contrário, a liderança sustentável promove a diversidade no ensino e na aprendizagem, aprende com ela e consegue progressos, estabelecendo redes coesas entre a riqueza dos seus variados componentes.
6. Disponibilidade de recursos
A liderança sustentável desenvolve-se sem esgotar os recursos materiais e humanos. Ela reconhece e recompensa os talentos de liderança existentes numa organização, na fase inicial da carreira das pessoas e não apenas no fim. Ela zela pelos líderes, assegurando-se de que cuidam de si próprios. Tal liderança renova a energia das pessoas: não esgota os líderes, através da sobrecarga de inovações e de prazos irrealistas para concretizar a mudança. A liderança sustentável é prudente e dispõe de recursos, sem desperdiçar dinheiro, nem pessoas.
7. Conservação
A liderança sustentável honra o que de melhor existe no passado e aprende com ele, tendo em vista criar um futuro ainda melhor. Entre o caos da mudança, a liderança sustentável mostra-se firme quanto à preservação e à renovação dos seus objectivos de longo prazo. A maior parte das teorias e das práticas de mudança só aponta em frente: trata-se de 'uma mudança sem passado nem memória. A liderança sustentável revisita e revive as memórias organizacionais e honra o saber dos que transportam essa lembrança.
Andy Hargreaves e Dean Fink, obra citada, pp. 33-34
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Pegada Ecológica
26/04/2010 14:58Por Wagner Montanha
A Pegada Ecológica é uma ferramenta que mede a área de terra e água que uma população humana requer para produzir os recursos que consome e para absorver seus desperdícios, considerando a tecnologia existente, indicando onde estão os maiores impactos de seu modo de vida, promovendo uma mudança de atitude pessoal, através do consumo consciente e sustentável.
Atualmente a Pegada Ecológica é 20% maior do que a capacidade de regeneração do planeta. Ou seja, é necessário mais de um ano e de dois meses para a Terra regenerar o que é utilizado em um único ano. Esta diferença é mantida liquidando os recursos naturais do planeta. Esta é uma grande ameaça subestimada e que não é trabalhada adequadamente.
Medindo a Pegada Ecológica de uma população (um indivíduo, uma cidade, uma nação, ou toda a humanidade) é possível medir esse impacto, o que permite gerenciar os recursos ecológicos de maneira mais cuidadosa. A Pegada Ecológica permite as pessoas tomarem ações individuais e coletivas em favor de um mundo onde a humanidade possa viver em equilíbrio com os recursos disponíveis do planeta.
Faça a sua parte!! Comece a ver qual o tamanho de sua pegada, acesse:
SACO É UM SACO
23/04/2010 16:50Por Wagner Montanha
A campanha Saco é um Saco tem mais de 80 apoiadores espontâneos: secretarias de meio ambiente estaduais e municipais, rádios, empresas privadas e ONGs que aderiram à nossa causa e ajudam a espalhar a mensagem de respeito ao planeta através do gesto simples de recusar uma sacola plástica. Os parceiros ficaram encantados com as inúmeras ações promovidas pelos apoiadores em suas comunidades.
O Ministério do Meio Aambiente (MMA) e os parceiros considera a campanha muito bem-sucedida, não apenas por ter impactado diretamente na redução do consumo de sacolas plásticas, mas por ter introduzido o debate sobre o tema de forma tão real na sociedade brasileira que todos os envolvidos direta ou indiretamente com a questão das sacolas plásticas se viram obrigados a responder o que estão fazendo para mudar esta situação.
Os parceiros apresentaram suas iniciativas dentro do espírito da campanha. As maiores redes supermercadistas do Brasil, Carrefour e Walmart, contaram como seus programas têm ajudado seus clientes a adotarem novos hábitos. O Walmart já reverteu quase R$ 700 mil aos clientes que recusam sacolas plásticas em seu programa de descontos – desconto de R$ 0,03 a cada cinco itens. Já o Carrefour, anunciou que após a boa resposta dos piracicabanos, deverá estender a mais lojas o programa de banimento de sacolas plásticas ainda este ano – nos primeiros 15 dias de implementação, os clientes do Carrefour recebem sacolas retornáveis gratuitamente!
Em breve disponibilizaremos o resumo das apresentações feitas durante a reunião, para que todos possam avaliar por si as ações da campanha.
O grande sucesso do nosso esforço se mostrou na unanimidade que declarou que a campanha Saco é um Saco deve continuar!
E você, o que acha da campanha?? Também acha que ela deve continuar?!
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