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O Que você pode fazer para mudar o mundo

16/08/2010 18:00

  

 

Comece mudando a si mesmo.

Ninguém muda o mundo se não consegue mudar a si mesmo ...

Cuide da Saúde do Planeta.

Não desperdice água, não jogue lixo no lugar errado, não maltrate os animais ou desmate as árvores.

Por mais que você não queira, se nascemos no mesmo planeta, compartilhamos com ele os mesmos efeitos e conseqüências de sua exploração ...

Seja responsável: não culpe os outros pelos seus problemas, não seja oportunista, não seja vingativo.

Quem tem um pouquinho de bom senso percebe que podemos viver em harmonia, respeitando direitos e deveres ...

Acredite em um mundo melhor.

Coragem, Honestidade, Sinceridade, Fé, Esperança são virtudes gratuitas que dependem de seu esforço e comprometimento com sua Honra e Caráter.

Não espere recompensas por estas virtudes, tenha-as por consciência de seu papel neste processo ...

Tenha Humildade, faça o Bem, trabalhe.

Não tenha medo de errar, com humildade se aprende, fazer o bem atrairá o bem para você mesmo e trabalhando valorizarás o suor de teu esforço para alcançar seus objetivos ...

Busque a Verdade, a Perfeição, uma posição realista frente aos obstáculos, uma atitude positiva diante da vida...

Defenda, participe, integre-se à luta pacífica pela Justiça, Paz e Amor.

Um mundo justo é pacífico, e onde há paz pode-se estar preparado para viver um grande Amor ...

RODRIGO BENTES DINIZ

A África do Sul está fora da Copa. E daí? Aqui o futebol ainda é só um esporte…

24/06/2010 02:27

 

Incrível a relação de alegria que os africanos mantem com o futebol.

A África do Sul acaba de ser eliminada da Copa do Mundo, na primeira fase e mesmo assim, são 3h30 em Johannesburgo e as vuvuzelas continuam a ser sopradas, não há lamúria assemelha-se ao clima de Copa de 1950, pelo que meu avô contava, já que não sou tão velho assi

A relação dos sul-africanos com o futebol é de festa e contentamento, não há aquela seriedade com que nós encaramos o esporte,até na hora de torcer foi assim.Os africanos não tinham a mínima maldade de assoprar essas insuportáveis cornetas de plástico quando o adversário atacava,pelo contrário, era quando o time da casa tentava o gol.Os torcedores tentavam levar mais emoção ao jogo e não percebiam que deixavam tensos seus limitados jogadores.

Carlos Alberto Parreira fez o que pôde, conseguiu até derrotar a tradicional França, obteve a sua primeira vitória em Copas do Mundo dirigindo uma seleção que não fosse o Brasil, mas a amigos ele havia confessado que as chances de classificação eram remotas e o era motivo simples: o time era bem fraco.

O futebol é esporte dos negros na África do Sul, os clubes são quase amadores, porém há planos, como o investimentos da própria Fifa.

O país é  muito pobre, é mostrado ao mundo o miolo do miolo desenvolvido, dentro de dez, vinte anos, o futebol daqui melhorará, terá estrutura, mas por enquanto há a contagiante alegria, mesmo quando a seleção é eliminada da Copa do Mundo dentro da sua casa.

 

Preocupação ambiental para eventos esportivos

10/06/2010 22:06

Fernanda Deslandes

Mais de 600 mil turistas estrangeiros e três milhões de jornalistas deverão visitar o Brasil durante a Copa do Mundo de 2014, e um número ainda maior de pessoas deve chegar ao País em 2016, para as Olimpíadas. Os números crescem se considerarmEstádio Joaquim Américo, a Arena da Baixada, em Curitibaos os três milhões de turistas brasileiros em migração entre os estados. Prevendo o impacto ambiental desse aumento populacional, o Ministério do Meio Ambiente já planeja ações específicas chamadas de Copa Verde, mas especialistas do setor acreditam que os projetos não serão suficientes.

Para Paulo Costa, diretor da consultoria H2C, empresa especializada em projetos e implementação de programas de uso racional da água, só a parte sanitária dos hotéis é capaz de causar um grande rombo ambiental. "60% dos hotéis, ou seja, cerca de 15 mil empresas, não tem instalações hidrossanitárias que gerem consumo baixo. O turista vai usar chuveiros com vazão de 30 a 40 litros por minuto, podendo, portanto, gastar em um banho de 10 minutos até 250 litros de água, enquanto a ONU preconiza o consumo de apenas 110 litros por dia", alerta. De acordo com o especialista, 70% do consumo de água nos hotéis é oriundo dos chuveiros. Em uma residência, o chuveiro corresponde a 46% do consumo total de água.

Enquanto a África do Sul importa água e energia para dar conta das necessidades dos turistas que acompanham a Copa de 2010, o Brasil tem estoques de água doce que representam 13% de toda a água do planeta. Costa acredita que todo esse estoque não recebe o devido cuidado. Informações da Sabesp, responsável pelo fornecimento de água, coleta e tratamento de esgotos de 366 municípios do Estado de São Paulo, a cada 100 milhões investidos em saneamento básico, 300 milhões são economizados em recursos do ministério da saúde destinados a tratamento das doenças oriundas da falta do tratamento da água.

Paulo Costa destaca o problema do controle da água em hotéis.

"Um bom desafio para o setor hoteleiro é transformar essa realidade. Tecnologia nós temos, mas falta a atitude. Temos políticas públicas muito tímidas voltadas ao consumo racional da água", garante o diretor.

Ele sugere ações que podem ajudar na economia de água: "a instalação de um restritor de vazão, que custa em média R$ 20, permitiria reduzir o consumo de 25 a 10 litros por minuto - uma economia de até 60%! Com o desenvolvimento de uma norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) relativa às instalações hidrossanitárias em estabelecimentos de hospedagem, as empresas seriam beneficiadas com a economia, mas o meio ambiente e a sociedade ganhariam ainda mais".

Contaminação 6 vezes maior

Durante a Conferência sobre Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas (ONU) no ano passado, especialistas apresentaram estudos que apontam que o impacto ambiental da Copa do Mundo de Futebol deste ano será seis vezes superior ao nível de contaminação registrado no campeonato anterior, de 2006, na Alemanha. Cerca de 85% dessa contaminação prevista sairia dos aviões. A tendência é que esse impacto seja ainda maior nas próximas competições. "Com a globalização ficou muito mais fácil juntar pessoas do mundo inteiro em um só continente, coisa que não era tão simples na Copa de 1950, que também foi no Brasil", explica o biólogo Marcelo Stedele, especialista em gerenciamento e auditoria ambiental. "Com o maior fluxo de pessoas nas subsedes da Copa, aumenta a produção de lixo, consumo de água e energia, possibilidade de proliferação de doenças advindas de outros países, entre outras coisas", afirma.

Prevendo o problema, os ministros do Meio Ambiente (MMA) e do Esporte assinaram um acordo de cooperação no final de abril para implementar uma agenda sustentável com propostas de políticas sustentáveis para a Copa de 2014 no Brasil e para as Olimpíadas de 2016. Deverão ser assegurados o menor impacto ambiental, a neutralização das emissões de gases-estufa, a eficiência energética, a construção de estádios sustentáveis, e a promoção do consumo de produtos orgânicos durante a realização dos eventos. Uma nota da assessoria de imprensa do MMA explica que "a ideia é aproveitar a paixão do brasileiro pelo futebol para estimular a participação dos torcedores a adotarem medidas de proteção ambiental no dia-a-dia". Também serão realizados investimentos para a melhoria da infraestrutura dos parques federais que estão localizados nas 12 subsedes da Copa, dentre elas Curitiba.

Em junho do ano passado, os arquitetos que farão obras nos estádios indicados para receber os jogos da Copa no Brasil se reuniram para também debater soluções tecnológicas de baixo impacto ambiental. Foi sugerida a construção de "Eco Arenas", que teriam parte da demanda de energia parcialmente suprida por painéis de captura de energia solar. A demanda de água também seria reduzida com a utilização de água da chuva tratada na irrigação do campo e nos banheiros. "Na época em que os estádios foram construídos, não havia tecnologia suficiente para implantar esses meios que trazem benefícios para o meio ambiente. Com certeza essas obras de reforma dos estádios podem ajudar a diminuir a agressão ao meio ambiente e gerar economia", garante Marcelo. (FD)

 

Inteligencia Emocional

04/06/2010 16:10

 

Por Daniel Goleman, Ph.D., é o presidente do Emotional Intelligence Services (empresa de consultoria), em Sudbury, Massachusetts.

Ao longo de 12 anos, escreveu sobre psicologia e ciências do cérebro para The New York Times. Editor da revista Psychology Today por nove anos, lecionou em Harvard (onde recebeu seu doutorado). Além de Inteligência Emocional, publicado pelo Brasil pela Editora Objetiva, entre seus livros anteriores estão Vital Lies, Simple Truths (Mentiras Vitais, Verdades Simples), The Meditative Mind (A Mente Meditativa) e, como co-autor, The Creative Spirit (O Espírito Criativo).

O conceito está transformando a área de consultoria comportamental no meio empresarial, mas as opiniões divergem. Alguns afirmam que a tese sobre a Inteligência Emocional revoluciona o comportamento pessoal, social e profissional. Outros acreditam que não passa de mais um modismo, assim como foi a Reengenharia. Há, ainda, aqueles que garantem que o psicólogo, PhD pela Universidade de Harvard, Daniel Goleman não publicou nenhuma novidade e simplesmente resumiu nas 375 páginas de seu best-seller experiências aplicadas há algumas décadas.

O fato é que o livro "Inteligência Emocional", lançado no Brasil pela Editora Objetiva, provocou amplas discussões e está reunindo muitos discípulos. O conceito de que QI não garante sucesso, não é hereditário e que o autocontrole sobre as emoções faz a diferença entre crescer ou estagnar na vida vem de encontro às incertezas pelas quais passa o profissional deste fim de milênio. A velocidade das transformações está provocando uma verdadeira convulsão de dúvidas e atitudes nem sempre bem sucedidas. Nesta entrevista, Goleman explica o que, afinal, é inteligência emocional, sua importância na vida das pessoas e das empresas e como desenvolvê-la de forma a maximizar todo o potencial latente ao ser humano.

SER HUMANO - O lançamento do livro "Inteligência Emocional" provoca polêmica e grandes discussões em todo o mundo. No caso específico de Recursos Humanos, a sua tese tem inspirado a tantos consultores a elaborar programas de qualidade emocional dentro das empresas. Como o senhor vê esse tipo de abordagem e que benefícios ela pode trazer ao ambiente de trabalho?

DANIEL GOLEMAN - Fiquei orgulhoso em ver a repercussão do meu livro no Brasil no qual procurei enfocar a comunidade por meio dos níveis de inteligência emocional em uma empresa. Há meios para se desenvolver o QE dos funcionários: fotos e publicações motivam a performance gradativa nos termos de promover qualificações, treinar pessoal, improvisar nas áreas em que atuam e possam fortalecer suas atitudes. Talvez o mais importante seja direcionar tais ações para os altos líderes das empresas desenvolverem seu QE. Dessa forma, as pessoas notarão que essas qualidades são valiosas para a cultura das organizações. Promover altos níveis de qualidade por meio da inteligência emocional é mais do que necessário em dias de instabilidade e para formação de hierarquias horizontais e equipes de trabalho.

SER HUMANO – Existe uma maneira de explicar, em poucas linhas, o que é inteligência emocional e qual a sua diferença com a inteligência dita racional?

GOLEMAN – A inteligência emocional caracteriza a maneira como as pessoas lidam com suas emoções e com as das pessoas ao seu redor. Isto implica autoconsciência, motivação, persistência, empatia e entendimento e características sociais como persuasão, cooperação, negociações e liderança. Esta é uma maneira alternativa de ser esperto, não em termos de QI, mas em termos de qualidades humanas do coração.

SER HUMANO – Os altos investimentos dirigidos às pesquisas genéticas para a formação de um super-homem, baseada nos melhores genes paternos, estão sendo desperdiçados, já que o senhor afirma que a inteligência não é hereditária?

GOLEMAN – Inteligência emocional não é genética: estas habilidades são aprendidas mais do que inseridas. De certa forma, podemos dizer que possuímos duas mentes, consequentemente, dois tipos diferentes de inteligência: racional e emocional. Nossa performance na vida é determinada não apenas pelo QI, mas principalmente pela inteligência emocional. Na verdade, o intelecto não pode dar o melhor de si sem a inteligência emocional – ambos são parceiros integrais na vida mental. Quando esses parceiros interagem bem, a inteligência emocional aumenta – e também a capacidade intelectual. Isso derruba o mito de que devemos sobrepor a razão à emoção, mas ao contrário, devemos buscar um equilíbrio entre ambas.

SER HUMANO – Que aspectos envolvem a busca desse equilíbrio?

GOLEMAN – Conseguir esse objetivo implica, primeiro, entender com exatidão o que significa usar inteligentemente a emoção. A formação acadêmica não oferece praticamente nenhum preparo para as tempestades ou oportunidades que a vida impõe. Apesar de um alto QI não ser garantia de prosperidade, prestígio ou felicidade, nossas escolas e cultura concentram-se na capacidade acadêmica, ignorando o desenvolvimento da inteligência emocional. As emoções são um campo com o qual podemos lidar, da mesma forma como matemática ou física, com maior ou menor talento, e exige seu conjunto exclusivo de aptidões. Essas aptidões são decisivas para a compreensão do porquê um indivíduo prospera na vida, enquanto outro, de igual capacidade intelectual, não passa da estaca zero.

SER HUMANO – De que maneira uma pessoa pode desenvolver a sua inteligência emocional para melhorar o seu desempenho em todas as áreas de sua vida?

GOLEMAN – A inteligência emocional pode ser alcançada por meio de treino e esforço, mas isso requer persistência. As pessoas têm de identificar exatamente o que querem alcançar – sendo um melhor ouvinte ou controlando seu temperamento nervoso. Então deve se tornar diligente a ponto de identificar mais situações nas quais costuma cair em velhos hábitos e associá-las a uma reação produtiva. Ao realizar esse tipo de exercício analítico firmamente por algumas semanas ou meses, a pessoa poderá substituir os hábitos que deseja eliminar por outros que acabam se tornando automáticos.

SER HUMANO – E, especificamente, de que forma a inteligência emocional atua no desempenho profissional?

GOLEMAN – Para performances profissionais, a competência da inteligência emocional deve ser utilizada desde o início da carreira. Muitos indícios atestam que as pessoas emocionalmente competentes – que conhecem e lidam bem com os próprios sentimentos e com o de outras pessoas – levam vantagem em qualquer campo da vida, assimilando as regras tácitas que governam o sucesso na política organizacional. As pessoas com prática emocional bem desenvolvida têm mais probabilidade de sentirem-se satisfeitas e serem eficientes, dominando os hábitos mentais que formentam sua produtividade. As que não conseguem exercer controle sobre a vida emocional travam batalhas internas que sabotam sua capacidade de se concentrar no trabalho e pensar com clareza.

SER HUMANO – Um gestor de Recursos Humanos, que lida diretamente com pessoas, pode utilizar-se da sua própria inteligência emocional para desenvolver outros indivíduos?

GOLEMAN – Ao contrário dos testes conhecidos de QI, não há ainda nenhum questionário eficiente que produza uma contagem de inteligência emocional e talvez jamais venha a haver. Por isso, os profissionais de Recursos Humanos devem usar sua própria inteligência emocional para realizar bem seus trabalhos.

SER HUMANO – A valorização da inteligência emocional, enquanto diferencial competitivo, pode ser um contraponto à febre da Reengenharia que assolou a maioria das empresas no mundo?

GOLEMAN – Em termos de Reengenharia, que devastou moralmente algumas empresas como a AT&T americana, desenvolver a inteligência emocional a partir dos destroços é mais importante do que reconstruir a confiança, lealdade e harmonia dentro do ambiente de trabalho.

SER HUMANO – De que maneira a inteligência emocional pode auxiliar na formação de equipes sinérgicas?

GOLEMAN – O que faz uma equipe ser sincronizada é a harmonia entre os próprios membros. Tarefas como escutar, cooperar, negociar e trabalhar positivamente são cruciais para alcançar sinergia. A inteligência emocional enfatiza a contribuição dos melhores talentos de cada membro da equipe para alcançar os resultados esperados.

SER HUMANO – Quais as diferenças comportamentais básicas entre um indivíduo que tem alto QI e outro de elevado QE?

GOLEMAN – Pessoas com QI alto, mas modesto ou baixo QE, tendem a ser altamente efetivas em domínios racionais, mas em suas próprias vidas e na vida social são insensíveis, arrogantes e inaptos em seus relacionamentos. Pessoas com alto QE, mas QI regular, tendem a ser leais e confiáveis, com integridade e empatia, persistentes, conscientes e queridas pelas pessoas. O melhor seria ter QE e QI altos. Jack Block, psicólogo na Universidade da Califórnia, fez uma comparação de dois tipos teóricos puros: pessoas de alto QI e pessoas de altas aptidões emocionais. As diferenças são bastante reveladoras e os perfis diferem ligeiramente para homens e mulheres.

SER HUMANO – Qual o perfil de um homem com alto QI e um com alto QE?

GOLEMAN – O homem de alto QI é ambicioso e produtivo, previsível, inibido e pouco à vontade com a sua sexualidade, ou seja, emocionalmente frio. Em contraste, os homens de alta inteligência emocional são socialmente equilibrados, comunicativos e animados, não alimentam receios ou preocupações. Têm uma notável capacidade de assumir responsabilidades e ter uma visão ética; são solidários e atenciosos em seus relacionamentos.

SER HUMANO – Quais as características de mulheres com QI elevado e inteligência emocional altamente desenvolvida?

GOLEMAN – As mulheres de alto QI são fluentes na expressão de suas idéias, valorizam o intelecto e o senso estético, mas tendem a ser introspectivas, inclinadas à ansiedade e à culpa, e raramente têm explosões de raiva. São comedidas nesse aspecto. As mulheres emocionalmente inteligentes, ao contrário, sentem-se positivas em relação a si mesmas. Como os homens, são comunicativas e gregárias; adaptam-se bem à tensão. Sentem-se suficientemente à vontade consigo mesmas para serem espontâneas e raramente sentem ansiedade ou culpa. É óbvio que esses perfis são extremos, pois todos os indivíduos possuem QI e inteligência emocional em graus variados.

SER HUMANO – Como essas diferenças influem nas ações de um líder, por exemplo?

GOLEMAN – A chave para a liderança está nos domínios da QE, não do QI. Liderança requer habilidades para persuadir e inspirar, enfatizar e articular sentimentos.

SER HUMANO – Sem querer buscar fórmulas prontas, uma empresa que procura um profissional com perfil competitivo e voltado para o sucesso, como exige o mercado atual, deve observar quais características ao fazer a seleção?

GOLEMAN – Em seleções de profissionais que serão altamente exigidos em seus cargos e funções, as pessoas responsáveis devem, antes de tudo, ter a certeza de que os selecionadores possuem esperado nível de QE para lidar com a complexidade da função. A partir daí, é possível reconhecer aspectos bem desenvolvidos da inteligência emocional.

SER HUMANO – Quais são esses aspectos?

GOLEMAN – Esses aspectos integram a definição básica de inteligência emocional, expandindo aptidões em cinco domínios principais. O primeiro é conhecer as próprias aptidões, isto é, ter autoconsciência para reconhecer um sentimento quando ele ocorre. A capacidade de controlar os sentimentos a cada momento é crucial para o discernimento emocional e a autocompreensão. Consequentemente, o segundo aspecto é saber lidar com esses sentimentos e desenvolver a capacidade de confortar-se, livrar-se da ansiedade, da tristeza ou da irritabilidade. A partir de então, é necessário saber motivar-se, colocar as emoções a serviço de uma meta. Outro ponto imprescindível é reconhecer as emoções dos outros. As pessoas empáticas estão mais sintonizadas com os sutís sinais sociais, com os indicativos de que os outros precisam ou o que querem. A arte de relacionar-se passa, em grande parte, pela aptidão em lidar com as emoções dos outros. É essa aptidão que reforça a popularidade, a liderança e a eficiência interpessoal.

SER HUMANO – Inteligência emocional e intelectual podem ser desenvolvidas simultaneamente?

GOLEMAN – O QI e a inteligência emocional não são capacidades opostas, mas distintas. Todos os seres humanos compatibilizam perspicácia intelectual e emocional. Pessoas de alto QI e baixa inteligência emocional, e vice-versa, são relativamente raras. Na verdade, há uma ligeira correlação entre intelecto e aspectos da inteligência emocional. Embora essa correlação seja bastante pequena para deixar claro que se tratam de duas capacidades bastante independentes.

SER HUMANO – Os próximos dez anos parecem reservar transformações mais velozes e profundas do que as ocorridas nos últimos trinta anos, tanto nas áreas sociais, econômicas e administrativas, quanto nas culturais, comportamentais e científicas. O senhor acredita que o reconhecimento da inteligência emocional faz parte dessas revoluções ou ele será responsável por tais mudanças?

GOLEMAN – O conceito de inteligência emocional descreve as competências das pessoas que precisam lidar e se adaptar às extraordinárias mudanças que ocorrerão nas próximas décadas.

Componentes básicos, segundo Daniel Goleman e baseados em estudos de especialistas norte-americanos:

  • Autoconsciência : observar-se e reconhecer os próprios sentimentos; formar um vocabulário para os sentimentos; saber a relação entre pensamentos, sentimentos e reações.

  • Tomada de decisão pessoal : examinar suas ações e conhecer as consequências delas; saber se uma decisão está sendo governada por pensamento ou sentimento.

  • Lidar com sentimentos : monitorar a "conversa consigo mesmo" para surpreender mensagens negativas como repreensões internas; compreender o que está por trás de um sentimento; encontrar meios de lidar com medos e ansiedades, ira e tristeza.

  • Lidar com tensão : aprender o valor de exercícios e métodos de relaxamento.

  • Empatia : compreender os sentimentos e preocupações dos outros e adotar a perspectiva deles; reconhecer as diferenças no modo como as pessoas se sentem em relação a fatos e comportamentos.

  • Comunicações : falar efetivamente de sentimentos; tornar-se um bom ouvinte e perguntador; distinguir entre o que alguém faz ou diz e suas próprias reações ou julgamento a respeito; enviar mensagens do "Eu" em vez de culpar.

  • Auto-revelação : valorizar a franqueza e construir confiança num relacionamento; saber quando é seguro arriscar-se a falar de seus sentimentos.

  • Intuição : identificar padrões em sua vida e reações emocionais; reconhecer padrões semelhantes nos outros.

  • Auto-aceitação : sentir orgulho e ver-se numa luz positiva; reconhecer suas forças e fraquezas; ser capaz de rir de si mesmo.

  • Responsabilidade pessoal : assumir responsabilidade; reconhecer as consequências de suas decisões e ações; aceitar seus sentimentos e estados de espírito; ir até o fim nos compromissos.

  • Assertividade : declarar suas preocupações e sentimentos sem ira nem passividade.

  • Dinâmica de grupo : cooperação; saber quando e como conduzir e ser conduzido.

  • Solução de conflitos : saber lutar limpo com outras pessoas; adotar o modelo vencer/vencer para negociar acordos.

Alimente seu Cérebro!

21/05/2010 00:38

 

Por Érica Crivelli Guedes

     Durante a preparação para concursos e vestibulares, necessitamos de maior poder de concentração, atenção, memória, disposição e combater o estresse. Uma boa alimentação pode potencializar o rendimento nos estudos e diminuir a ansiedade para as provas. A nutrição do cérebro é de extrema importância para que seu funcionamento seja completo e permita um melhor desempenho.

     Uma dieta rica em colina, nutriente que aparece, sobretudo na gema do ovo, contribui para a neurogênese, que é a formação de neurônios, nosso organismo é totalmente dependente  deste alimento para obter essa substância, já que não consegue sintetizá-la. E, sem ela, as lembranças não se fixam direito. Se não ingerimos boas fontes de colina, não há produção de um neurotransmissor chamado acetilcolina, envolvido na formação da memória.

     Outra substância pede a atenção dos que querem conservar a mente: a glutamina. Ela é fundamental para compor o DNA, isto é, o material genético de novas células na massa cinzenta. O organismo até consegue fabricar esse aminoácido. Mas não basta. Para mantê-lo em níveis ideais, precisamos de alimentos protéicos. Aí a melhor fornecedora é a clara do ovo.

     O mais aplaudido dos ingredientes para preservar a atividade cerebral: é o ômega-3. Essa gordura não só favorece o nascimento de neurônios como protege os já existentes. Ele se incorpora às membranas das células nervosas que formam os circuitos responsáveis por funções como o da memória. Além de melhorar a função cognitiva, afasta o mau humor e diminui a ansiedade. Os peixes de água fria, como o salmão, o atum, a sardinha e a truta, são os campeões de ômega-3. A maioria das amêndoas, castanhas e dos óleos de origem vegetal, como os azeites extra-virgens, são carregados dessas gorduras benéficas.

     O cérebro consome grande quantidade de glicose daí a importância de comer pães, massas e arroz. Eles seriam uma espécie de combustível dos pensamentos. Já as proteínas fornecem a base para a síntese dos neurotransmissores, essenciais para a comunicação entre os neurônios.

     As frutas cítricas, ricas em vitamina C, têm ação antioxidante, que ajudam a eliminar as impurezas que podem prejudicar o funcionamento do nosso cérebro. Outra vitamina que protege o cérebro é a E, encontrada nos óleos vegetais, nos ovos e nas nozes. Ela está associada à baixa incidência do mal de Alzheimer. É importante frisar que os ovos devem ser consumidos uma unidade, no máximo duas vezes por semana, já sendo o suficiente para oferecer todos os nutrientes necessários.

      O complexo B é igualmente importante para a saúde mental. A B1, presente nos grãos, nas verduras, nos cereais e frutas secas, garante a boa absorção da glicose de que o cérebro tanto precisa. Já a B12, que está no leite, em seus derivados e nos ovos, favorece a memória. E o ácido fólico das verduras verde-escuras e dos cereais integrais freia o declínio cognitivo que vem com a idade. A vitamina D embora seja obtida pra valer por meio da exposição ao sol, dá para complementar a dose com peixes e leite. Ela também atua na renovação dos neurônios.

     No time dos minerais, destaca-se o zinco e o magnésio. O primeiro que aparece nas ostras, nas nozes e na castanha-do-pará, eles combatem os radicais livres e beneficiam o trabalho dos neurotransmissores. O magnésio, encontrado nas folhas e nas oleaginosas (castanhas, nozes, amêndoas...), auxilia nas transmissões nervosas e ainda protege o cérebro do efeito tóxico dos radicais livres. 
 

     Ufa!! Depois de tanta informação ai vai uma ótima dica para manter seu cérebro bem nutrido, escolha 1 opção de cada grupo do kit saúde e consuma diariamente, mas cuidado esses alimentos são calóricos em grandes quantidades.  
 

Kit saúde

Grupo 1: 2 nozes, ou 3 macadâmias, ou 3 castanhas do Pará, ou 4 castanhas de caju, ou 6 amêndoas, ou 5 avelãs. 
 

Grupo 2: 1 damasco, ou 2 tâmaras, ou 1 banana passa pequena, ou 3 ameixas secas, ou 1 colher (sobremesa) de uvas passas. 
 
 

ESTRESSE E ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO

12/05/2010 18:33

  Por Wagner Montanha


Como reconhecer e aliviar as principais fontes de estresse da nossa vida? Como melhor administrar o tempo, para evitar a sobrecarga e viver melhor?
Assim como temos o bom e o mau colesterol, temos o bom e o mau estresse. O “bom estresse” representa o grau razoável e necessário de exigência e de motivação para fazer face aos compromissos assumidos, cumprindo prazos e horários, buscando o bom desempenho. É o “bom estresse” que nos mantém em movimento, estimulados a persistir nas metas estabelecidas, decididos a superar obstáculos.


Por outro lado, o “mau estresse” está na raiz de inúmeras doenças (cardíacas, gástricas, dermatológicas, etc.), de ataques de angústia e de crises depressivas. Isto prejudica o desempenho no trabalho e piora a qualidade dos relacionamentos, uma vez que a pessoa cronicamente estressada está muito mais sujeita à irritabilidade, impaciência, mau humor.


É fundamental, na busca diária do equilíbrio em nossa vida, reconhecer as fontes inevitáveis de estresse, procurando descarregá-lo de modos saudáveis e procurar perceber as fontes de estresse que nós mesmos criamos, para tentar evitá-las.

Maneiras comuns de “criar estresse”: atitude de “pegar pesado”, reclamando da vida, das coisas e das pessoas, super-exigência cruel que acarreta sobrecarga e acúmulo indevido de funções, dificuldade de dizer “não”, incapacidade de delegar tarefas e responsabilidades, centralizando e controlando tudo, pavor de desagradar ou desapontar os outros, sentimento de culpa intenso, provocando a sensação de estar sempre aquém do esperado, pessimismo e pensamento catastrófico (imaginar sempre as piores hipóteses).


Fatores mais comumente apontados como fontes inevitáveis de estresse: ambiente de trabalho altamente competitivo, viver em contexto de insegurança devido à violência urbana, engarrafamentos no trânsito, orçamento apertado e dívidas, relacionamentos conflituosos, sobrecarga de funções (por exemplo, mulheres que trabalham, cuidam da casa e têm filhos pequenos) que mal permite ter tempo para o lazer.


Há quem tome um uísque “para relaxar”, fume um cigarro após o outro ou grite com quem estiver por perto para se acalmar. Mas, convenhamos, existem maneiras mais saudáveis de descarregar o estresse inevitável. Recursos utilizados por muitas pessoas: ver TV “para descansar a cabeça”, fazer ginástica, caminhada, natação ou qualquer outra atividade física prazerosa, ouvir música, dançar, brincar, fazer relaxamento ou meditação para construir a serenidade interior.


E nos relacionamentos? A pessoa estressada, com tendência a ficar irritadiça e impaciente, freqüentemente contagia quem está por perto, tornando o convívio tenso e pesado. É preciso desenvolver o senso de humor, a capacidade de amar e de cultivar amizades, aprender a olhar para as situações de modo mais positivo, “pegando leve”. A clareza da comunicação, a ampliação da escuta para estabelecer os “acordos de convívio”, a busca do bem-estar, conversas interessantes, carinho, gentileza e atenção são ótimas sementes de harmonia nos relacionamentos.


Quanto ao estresse que criamos por meio de nossas características pessoais, é importante desenvolver uma postura de determinação para efetuar pequenas mudanças que façam a diferença. Para isto, podemos trabalhar com o conceito de “compromisso mínimo”. Para muitos, o simples pensamento de efetuar todas as mudanças necessárias é desencorajador: “É tanta coisa que nem sei por onde começar”. Porém, escolher um pequeno ponto de partida, qualquer que ele seja, é uma decisão essencial: o importante é começar, com determinação e autodisciplina.


A revisão do cotidiano, o questionamento do nosso estilo de pensamento, o esforço de mudar a maneira de olhar, de sentir e de agir são caminhos na direção de um trabalho anti-estresse que nos fará viver melhor. Perguntas do tipo: Preciso mesmo fazer tudo isso hoje? Como posso criar dez minutos para relaxar e recarregar as baterias? O que posso fazer para criar um convívio mais agradável no trabalho? Qual será a verdadeira catástrofe se eu resolver tirar uma semana de férias?


Por fim, a objeção mais freqüente quando se fala em medidas anti-estresse: “Bem que eu gostaria de fazer essas coisas, mas não tenho tempo para nada disso”. É bom lembrar que tempo realmente a gente não tem, a gente cria. A boa administração do tempo depende dessa crença na nossa capacidade de criar tempo, que resulta em melhores decisões quanto a prioridades e maneiras de organizar nossa agenda de tarefas e compromissos.



E então, qual o compromisso mínimo que você está disposto a fazer para começar a viver melhor?

venda o que você puder, seja seu produto, seja você!!!

04/05/2010 20:46

 

Por: Wagner Montanha

5 super-dicas para vender mais!

Vender mais, melhor e para mais gente… Adoro este pensamento!! Há milhares de maneiras de aumentar suas vendas então vamos começar passando 5 que com certeza ajudarão você e a sua empresa.

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Dica 1- Seja dono do seu tempo.

Se soubermos como gerenciar nosso tempo, temos mais tempo para criar novas oportunidades, nos próximos artigos falaremos a respeito de gerenciamento de tempo . Aproveite o tempo que você ganha a cada dia para pensar em novas formas de…

Dica 2- Prospectar mais.

Prospecção é procurar metais preciosos, nosso metal mais precioso, é o cliente! Há desde a prospecção porta-a-porta (que ainda é uma forma que gera resultados) até as mais atuais, como marketing de guerrilha que gera cadastros. Mas antes de prospectar é importante você definir quais as características de seu público alvo!! Se você prospectar mais, venderá mais.

Dica 3- Venda mais para as mesmas pessoas.

Aprenda a fazer a venda adicional, não pergunte ao seu cliente se ele quer “mais alguma coisa”… OFEREÇA.. caso ele comprou um terno, mostre as gravatas que combinem, além dos cintos e sapatos. E não esqueça de falar da promoção “levou dois ternos completos, duas camisas são de graça”.

Dica 4- Torne seus clientes, seus fãs.

Dentistas e Médicos (bons dentistas e bons médicos) tem grande parte de sua renda oriunda de indicações de seus pacientes, vendedores também podem ter!! Dê aquele tratamento ao seu cliente, seja simpático, cordeal e deixe-o perceber que ELE está ganhando com aquela compra!! O cliente também tem que saber o seu nome, dê o seu cartão, mesmo depois da venda feita e informe que estará lá para auxiliar a ele, seus familiares e amigos!

Dica 5- Solicite Indicações

Uma excelente fonte de prospecção é a indicação, valorize isto! Nas vendas de serviço a indicação deve ser quase obrigatória! É necessário que você peça indicações aos seus clientes e se possível dê um prêmio a quem indicar. “Sr. José, consigo 50% de desconto na sua mensalidade da acadêmia se o sr. me indicar 5 amigos para que eu possa tentar matrículá-los. Se dois deles fizerem a matrícula, sua mensalidade eu pago!”. Que cliente não gostaria de ter uma mensalidade paga?

Bônus: Acompanhe seu cliente.

O telefone dele não serve só para fazer o cadastro de entrega, serve para que você ligue alguns dias depois para perguntar se está tudo perfeito ou se há algum problema que você possa ajudar! Esta ligação também serve para plantar uma idéia de uma nova compra, “Sr. João, aquela estante combinou com sua sala? Que maravilha… deixe-me perguntar, quando tivermos promoção de televisores LCD e alguma delas combinar com sua sala, gostaria que eu ligasse para o sr lhe avisando?”

Bons Negócios e Muitas Vendas!!

Sua Sustentabilidade Econômica

03/05/2010 14:19

 

Por Suyen Miranda
 

 

O que mais se ouve hoje é a expressão sustentabilidade: sustentabilidade ambiental para preservar o planeta e os recursos naturais, sustentabilidade pessoal para ser autônomo (o que equivale a dizer "dono do seu nariz") e lanço a pergunta: vamos ser sustentáveis em nossa vida financeira?

Para entender o conceito, vamos começar pensando na sustentabilidade ambiental. Usar produtos e serviços que colaborem com a ecologia, com a natureza e não a destruam. Produtos e serviços capazes de aproveitar os recursos existentes sem gerar detritos, ou minimizando ao máximo a geração de desconforto no ambiente. Produtos e serviços que trazem qualidade de vida, comprometimento ético - pois não fazem mal a outras pessoas, animais, plantas e ambiente - e responsabilidade com toda a sociedade. Isso é a sustentabilidade neste aspecto. E com nossas finanças podemos aplicar a mesma situação, quase como uma regra: fazer escolhas que estejam diretamente ligadas a sustentabilidade de cada um economicamente.

A pergunta chave é: você é sustentável com suas finanças a ponto de não depender de terceiros para que sua vida funcione bem no quesito dinheiro? Há pessoas que, embora não trabalhem, tem renda vinda de imóveis, serviços ou investimentos que proporcionam autonomia e geram reinvestimento. Há outras que, mesmo com um alto salário, dependem de ajuda externa - que vai desde a contribuição dos familiares ao uso quase constante do cheque especial para fechar as contas do mês - e portanto não tem autonomia na gestão de seus recursos financeiros.

O importante para pensar sobre este aspecto é que a sustentabilidade financeira não implica em jamais gastar - até porque o gasto bem pensado estimula a economia e os negócios - mas sim em planejar a médio e longo prazos horizontes de renda capazes de fazer o dinheiro trabalhar a seu favor.

Você certamente já ouviu histórias reais de quem veio para o Brasil sem saber falar português e nada de dinheiro, e com o trabalho conseguiu gerar um patrimônio que hoje reverte dividendos em investimentos, aluguéis, participação em sociedades e outras rendas que proporcionam sustentabilidade principalmente quando se tem mais idade e menos energia para fazer dinheiro - muitos idosos hoje usufruem desta renda para ter uma vida de qualidade, e certamente você pretende ser idoso um dia, não é?

A sustentabilidade financeira também engloba a escolha inteligente das formas de poupança e aumento da renda. Será que você pode fazer mais dinheiro com um trabalho eventual, um free lance ou um "bico"? Muitas pessoas fazem uma renda extra vendendo cosméticos, artesanato, serviços de digitação e culinária, dinheiro este que, no longo prazo, proporcionará um bom cenário de sustentabilidade para sua vida.

Outra forma interessante da sustentabilidade integrar o seu dia a dia financeiro é adquirindo produtos e serviços pela qualidade que eles tem, e não "pelo preço que dá", pois muitas vezes comprar o que não é adequado acabará por gerar mais despesas. Nem sempre o mais barato é o melhor, aliás em geral ocorre muito mais o contrário. Pense comigo: você quer comprar uma TV de LCD, embora tenha em casa uma TV convencional que funciona bem. É melhor comprar uma similar mais baratinha - e ficar descontente porque não é a desejada TV de LCD - ou esperar um pouco e se capitalizar para comprar o que realmente deseja, até porque você ainda tem a TV convencional funcionando direitinho?

Comece a sustentabilidade com seu dinheiro e verá que esta atitude irá ajudar muito o ambiente onde você vive a ser mais sustentável, assim como a sua natureza. Pense nisso.

E SEU SORRISO?

30/04/2010 12:21

Estética Dental

Por: Dr Caio Germano

 

 

A estética dental tem ganhado cada vez mais importância na vida das pessoas e atualmente deixou de ser um privilégio dos ricos e famosos. Dentes claros com o sorriso harmônico é sinônimo de saúde, beleza e higiene. Já é fato comum políticos e celebridades recorrerem à estética dental para passar uma imagem mais amigável , confiável e bonita. Porém, esse tratamento não está restrito somente a essas pessoas. Cada vez mais a população tem recorrido à estética dental para aumentar sua auto-estima melhorando seu relacionamento social e até mesmo profissional. 

Muitas pessoas com dentes escurecidos e problemas na arcada dentária perdem a auto-estima e até podem ficar com vergonha de sorrir tendo problemas de relacionamento interpessoal. Com a evolução das técnicas, a estética dental está cada vez mais popular e acessível a um público maior.

Dentre as aplicações mais comuns encontram-se o clareamento e a correção do posicionamento dos dentes. Os sistemas de tratamento utilizam desde aparelhos fixos e removíveis, técnicas de clareamento dental e restaurações diretas e indiretas

Tratamentos com resinas compostas e porcelana foram fundamentais para o aprimoramento dessa especialidade odontológica.Com a evolução desses materiais nos dando maior durabilidade e opção de cor podemos em algumas horas corrigir forma e posição dos dentes como também fechar espaço entres eles,com isso tornando o sorriso mais harmônico e com aspecto saudável.

 

Caso 1-Estética Anterior em paciente com ausência de incisivo lateral.

 

caso 2-fechamento de diastemas(espaço entre os incisivos centrais

 

 

 

Caso 3-correção de incisivo lateral conoide

 

A indústria do plástico reage à campanha “Saco é um saco”

29/04/2010 00:31

 

A indústria do plástico reage à campanha “Saco é um saco”

Plásticos podem ser bons, mas as sacolinhas plásticas não são, e significam um passivo ambiental que legamos para muitas gerações

Mudar hábitos e padrão de consumo não é tarefa fácil nem ocorre por “geração espontânea”, repentinamente, sem que algum fator novo surja no cenário e nos motive a agir de modo diferente. O fator novo é a crise ambiental, sem precedentes, e a consciência ecológica que vem aumentando no mundo inteiro, como mostram várias pesquisas. Como conseqüência, aumenta a disposição de todos os setores sociais de contribuírem para uma solução coletiva para os problemas criados pelo modelo atual de apropriação dos recursos naturais e dos bens ambientais.

Humanos são acomodados e preguiçosos por natureza, o único fator que mudará os péssimos hábitos que estão destruindo o planeta é a lei, a multa e finalmente a prisão por não cumprir a lei.

Este modelo, baseado na falsa abundância de recursos e na energia fóssil, mostra-se totalmente descolado dos limites que a natureza apresenta seja para fornecer matéria prima ou “serviços ambientais”, seja para assimilar os dejetos e/ou resíduos que produzimos. Capacidade de reposição de estoques e assimilação “natural” de resíduos faz parte hoje da nossa alfabetização ecológica e dos necessários limites que devemos impor às nossas expectativas exageradas de consumo coletivo e individual.

Muitas vezes, resolvemos os problemas dos resíduos com algum tipo de tecnologia mitigadora, como foi o caso dos filtros que mudaram, a partir dos anos 70, a paisagem das chaminés e suas fumaças negras, emblemáticas de um capitalismo selvagem que pouco ligava para a contaminação que causavam as fábricas nas zonas industriais e depois nas grandes cidades, tornando o ar irrespirável para milhões de pessoas.

Nenhum empresário colocou os filtros por livre e espontânea vontade e sim pela vontade da lei, que só foi criada somente após grandes mobilizações sociais como por exemplo em Cubatão, que na década de 80 do século passado tinha um nível de poluição intolerável, causando doenças crônicas em grande parte da população.

Leis só nascem a partir do anseio popular, não vemos leis sendo criadas a partir da consciência de políticos, que são eleitos para representar os interesses da sociedade mas infelizmente nem sempre agem sem pressão social.

O caso das sacolas plásticas, hoje em dia, também é emblemático e característico de um consumo exacerbado e irresponsável. Não vou repetir aqui os conhecidos argumentos que temos contra o uso indiscriminado, excessivo, escandaloso de sacolas plásticas no mundo e no Brasil. Os números falam por si: 12 bilhões de sacolas são utilizadas anualmente pelos brasileiros. Uma única rede de varejo de grande porte distribui por mês cerca de 100 milhões de sacolas. Além dos supermercados, temos as abundantes e gratuitas sacolinhas distribuídas pelas farmácias, padarias, lojas diversas e até mesmo bancas de jornais. Acumuladas nos lixões ou nos “aterros sanitários”, ou voejando como morcegos anêmicos pelas ruas, calçadas e praças, redes elétricas, as sacolas plásticas nos vitimam pelo “efeito bumerangue”, se voltam contra nós, e imprimem uma presença nefasta em enchentes, matança de animais marinhos e danos à paisagem.

Corrigindo, mais de 20 bilhões de sacolas são descartadas anualmente no país. Somente as 3 grandes redes, carrefour, wallmart e pão de açúcar jogam no ambiente 450 milhões de sacolas por mês, apenas no Brasil.

20% de todo o lixo coletado diariamente corresponde a plástico.

10% de todo o lixo coletado diariamente corresponde a sacolas plásticas de uso único. Temos que refazer os cálculos, pois os grandes geradores de plástico agora resolveram salvar o mundo fazendo sacolas 30% mais pesadas, com 30% mais plástico em cada uma delas.

Assim que o Ministério do Meio Ambiente lançou em junho de 2009 a campanha “Saco é um Saco” alertando a população para o problema, convidou cada cidadão para usar seu poder de consumidor e fazer uso consciente das sacolinhas plásticas; a indústria do plástico reagiu imediatamente: colocou na televisão uma campanha simpática para dizer que “plástico é legal”, que a sua adoção significou um inegável progresso, que não podemos viver sem ele (o plástico).

Fantástica é a verba que a máfia do plástico destinou em 2009 para campanhas publicitárias : 19 milhões para a plastimorte mentir para a população e convencer a todos que o plástico é fantástico e esconder a poluição causada pela máfia, uma poluição que ficará por cinco séculos assombrando a humanidade.

Plástico é legal? Pode ser sim, mas sacolinha plástica definitivamente não é. Enquanto não houver— e não há no momento — solução para uma destinação correta do pós-consumo, as sacolinhas plásticas significam um flagelo, um passivo ambiental que legamos para muitas e muitas gerações.

A única solução possível para o problema das sacolas plásticas de uso único no mundo é uma lei dando ano, mês, dia e hora para a proibição delas, com direito a multa e fechamento do local que distribuir estas sacolas, multa e prisão para quem for visto portando estas sacolas, encerramento das atividades da fábrica que ousar produzir este lixo que fica pelo menos cinco séculos sobre o planeta, poluindo e matando.

Não podemos viver sem as sacolinhas plásticas? Eis uma sentença duvidosa, uma vez que cidades como a rica Toronto, no Canadá, e a pobre Daca, capital do Bangladesh, baniram o uso das sacolinhas; na África, a paupérrima Tanzânia também as proibiu. A China recentemente adotou a política de cobrar pelas sacolinhas, um contra-incentivo ao seu uso.

Podemos e devemos sim, viver sem sacolas plásticas de uso único!

Lembrem-se de Xanxerê, SC, cidade que serve de modelo todas as outras cidades do país, que por iniciativa de seus supermercadistas e com o apoio da prefeitura, em primeiro de abril de 2009 corajosamente baniu estas sacolas e inspirou dezenas de cidades que estão se preparando para proibir a distribuição destas infames sacolas já em 2010.

Lembrem-se das muitas cidades e estados que desde 2007, enquanto não banem para sempre a sacola plástica de uso único já tomaram a primeira providência para desplastificar seus lares e esta providência é a aprovação da lei de substituição da sacola plástica de uso único convencional que demora 500 anos para sumir da face da terra, por sacolas plásticas de uso único feitas de plástico com ciclo de vida útil controlado, o plástico oxi-biodegradável, que em 18 meses já terá sumido sem causar danos ao planeta.

Chore máfia do plástico, chore xico tóxico, porque a guerra contra a sacola plástica de uso único que iniciamos em 2004 começou a ser ganha, batalha por batalha, cidade por cidade.

Supermercados, como é o caso do Carrefour, no Brasil, com mais de 500 pontos de venda, já não usam sacolas plásticas no seu país de origem, a França — e o Carrefour também definiu a meta de reduzir 50% do volume que distribui até 2013. Só não “zera” a distribuição agora porque “o consumidor quer o saco plástico”.

Bem, façamos as contas. Se o carrefour polui o país com 150 milhões de sacolas por mês, podemos dizer eles terão deixado de herança para nossos descendentes aproximadamente umas 10 bilhões de sacolas 2013. Isso sem falar que agora eles usam sacolas com 30% mais plástico e que só deixarão de usar 50% delas. Se contarmos o crescimento da população podemos dizer que em 2013 o carrefour estará poluindo nosso país com 100 milhões de sacolas por mês. Interessante, por que será que no país deles eles não fazem isso? Um frances vale mais que um brasileiro? Hmmm …

Enquanto não existir lei para banir estas malditas sacolas plásticas de uso único, isso aqui vai continuar sendo a casa da mãe joana. Cada um faz o que quer e o governo faz de conta que não está vendo, porque se admitir o que está acontecendo terá que interceder, fazer leis, trabalhar para limpar esta sujeira e isto parece que o governo não está disposto a fazer.

E pela lógica do Carrefour, então os traficantes de entorpecentes devem agir livremente e sem serem presos, pois os viciados querem drogas …

No “Dia do Consumidor Consciente”, o último 15 de Outubro, o Carrefour liderou, no setor, o movimento de adesões à campanha do MMA “Um dia sem sacolas plásticas”, oferecendo aos seus consumidores sacolas retornáveis. Outras redes igualmente grandes seguiram o mesmo tipo de atitude. Por que será que as grandes redes de supermercado, que compram essas sacolas com centavos de dólar o milheiro, quase sempre em países asiáticos, estão desistindo das sacolinhas?

A resposta é simples e tem lógica de mercado, além da ética: cada vez mais imperará a chamada logística reversa, ou seja, um tipo de regulamentação ambiental que responsabiliza o produtor ou o distribuidor pela coleta e destinação correta de embalagens e produtos cuja vida útil terminou. A Lei Nacional de Resíduos Sólidos (em vias de ser aprovada no Congresso) aponta claramente nessa direção. É uma tendência irreversível. Se os supermercados forem obrigados a recolher as sacolinhas plásticas, o que farão com elas? Além disso, será ético, sustentável, contribuir para o aumento desse passivo ambiental?

E como se posiciona o consumidor nesse contexto? Novamente, não é simples, pois sabemos que no nosso país é bastante comum a utilização da sacolinha plástica para acondicionar o lixo, sobretudo doméstico. É prático, confortável. Para quem, perguntamos? Como repetir diariamente esse comportamento sem nenhum questionamento? Tomamos, por acaso, remédio sem ligar para seus efeitos colaterais? O que fazer, perguntam os consumidores por meio dos sites de relacionamento que o MMA desenvolveu para a campanha? Como evitar o uso das sacolas?

Reduzir, recusar quando não for absolutamente necessário, é o primeiro passo.

Vamos debater, vamos ver se a sacolinha é mesmo necessária, ou apenas nos acostumamos a ela, sem fazer nenhuma conta das conseqüências. Vamos refletir sobre a quantidade de sacolinhas que utilizamos. Por que não exigir sacolas mais resistentes? Por que não separamos o lixo seco do molhado, facilitando a reciclagem das sacolas, hoje representando apenas 1%?

Gostaríamos de ter uma resposta confortável, definitiva, para cada consumidor aflito que nos consulta. Mas esta resposta não existe. Ela depende de decisão coletiva a favor de uma qualidade de vida que deveremos conquistar se desejamos um presente e futuro saudáveis.

Existe sim samyra, a resposta é banir a sacola plástica de uso único com multas para quem distribuir e usar, acondicionar o lixo orgânico somente em saco de lixo oxi-biodegradável feito de plástico reciclado – para criar demanda para o plástico reciclado e gerar renda para o reciclador -, usar container reutilizável – caixa de papelão, saco de juta, tambor de plástico ou do que quiser, desde que seja não descartável – para o lixo reciclável que deve estar limpo e seco e assim diminuir em 75% o uso do saco de lixo e as cidades realizarem compostagem com o lixo orgânico – o saco pode ser compostado junto – aumentando assim vida útil dos lixões e aterros em 95%.

A resposta está aí acima como uma receita de bolo, se o MMA quiser ler e aprender e agir. Mas, será que quer?

Fonte – Samyra Crespo, Secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente para o Akatu em 10 de novembro de 2009

mais informações acesse: https://tvecologica.wordpress.com/2010/02/25/plastico/

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